Que me vale saber que vive...
E que um dia sorriu pra mim,
Se hoje simplesmente tive
Que encara-la a rir de mim.
Teu sorriso amei enganadamente.
Das noites frias o ninho ardente...
Tempo jamais esquecido...
Ah! Como amei loucamente...
Hoje, de que vale torta lembrança.
Se a realidade alcança a sutileza.
Natureza morta e sem emoção
Cravada nas entranhas do coração
Se soubesse meus sonhos, projetos pra dois...
Nunca aceitaria no céu estrelas pra depois
Abraçaria amena a calmaria crua
E em sonhos pelo universo em flor
Te abraçaria em lençol nua
Seria eu talvez o Sol... Meu Amor.
E você talvez a Lua.
Que pena!
Que pena!
Autoria: Edmo F. Medeiros