sábado, 3 de março de 2012

Talvez o Sol... Talvez a Lua...

Que me vale saber que vive...

E que um dia sorriu pra mim,

Se hoje simplesmente tive

Que encara-la a rir de mim.


Teu sorriso amei enganadamente.

Das noites frias o ninho ardente...

Tempo jamais esquecido...

Ah! Como amei loucamente...


Hoje, de que vale torta lembrança.

Se a realidade alcança a sutileza.

Natureza morta e sem emoção

Cravada nas entranhas do coração


Se soubesse meus sonhos, projetos pra dois...

Nunca aceitaria no céu estrelas pra depois

Abraçaria amena a calmaria crua

E em sonhos pelo universo em flor

Te abraçaria em lençol nua

Seria eu talvez o Sol... Meu Amor.

E você talvez a Lua.

Que pena!

Que pena!


Autoria: Edmo F. Medeiros